sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sociedade igualitária

Ei galera, hoje quero falar de um assunto que está dando muita polêmica desde o final do ano...

A prática da escravidão no Brasil era utilizada e os escravos usados como mercadoria, isso quando não eram propriedade do Estado. A escravidão no Brasil sempre foi baseada num forte preconceito racial. E aí galera, as cotas vão corrigir alguns erros do passado ou não?
Social, racial e economicamente, os negros ainda são privados de muitos direitos sociais como educação de boa qualidade, lazer, mobilidade, entre outros. É gritante a diferença numérica de brancos e pardos em uma escola de ensino privado, em relação ao número de negros. Isso porque, a maioria destes, estão concentrados em escolas da rede pública de ensino.
Muitos sonham com um futuro melhor, com uma educação digna e oportunidades. E as cotas não foram criadas apenas para corrigir algumas injustiças do passado mas também, para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Assim, garantindo as suas vagas nas Universidades Federais.
Não basta, portanto, apenas criar cotas. Deve-se propor ao governo que, além da criação de cotas, aumente o número de vagas nas Universidades Federais, crie mais projetos de incentivo e melhore não só o ensino, como também a mobilidade dessas pessoas. E o mais importante: disponibilizar verbas para a compra de livros. Afinal, distribuir vagas é muito fácil, é preciso manter esses alunos enquanto eles estiverem lá dentro.



E então, fica a pergunta: Será que as cotas são só mais um "jeitinho brasileiro" de resolver as coisas? Por diversas vezes penso que deveriam ser disponibilizadas um número de vagas, sem cotas, sem nada, e todos lutariam da mesma forma para conquistar a tão sonhada vaga em uma Universidade Federal. É questão de merecimento. Eu sou a favor da inclusão contra a deficiência educacional, e você? Pense nisso!

Beijinhos, Thaís

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